Quando vai mudar? não vejo mudanças Os grandes homens, já foram crianças E a molecada hoje tá muito avançada Aprende mais, olhando, sentado na calçada Fazendo bola de sabão Dinheiro vai e vem ninguém sabe quem são
Sentado na calçada, sem fazer nada De dia e noite, de noite e madrugada No lugar certo ou na hora errada Se for esperto, isso não afeta em nada Olhando o movimento, de banda, só de quebrada Cada cena que viu ali, será lembrada Aprende brincando, em casa ou na rua A loucura que sai da brasa e toda branca não é pura Segura... segura a onda ele já sabe, que da dinheiro e Quem compra não quer que acabe Entrar não tem idade, só basta amizade Arrasta um, mata a curiosidade
Evolução... todo dia, toda hora Cada situação, faz o ladrão da sua história Esperto, quem conhece mas não se envolve E vê que arma induz o homem que com ela se resolve Doutor deixa no gelo esse papo de preconceito Eu já tô de saco cheio de todos se achar perfeito Todo sujeito que luta por seu direito Vivi pra ser aceito no mundo sem ter respeito A cor é só detalhe, direito de quem pensa Direito de quem fale, que o pobre nunca mais vença Não importa a idade, nem nome ou lugar A vida sede a cruz, que você tem que carregar
Quando vai mudar? não vejo mudanças Os grandes homens, já foram crianças E a molecada hoje tá muito avançada Aprende mais, olhando, sentado na calçada Fazendo bola de sabão Dinheiro vai e vem ninguém sabe quem são
Na escuridão, a caça começa, pra quem não dorme Quem pode impeça o impulso do homem quando tá com fome Barriga vazia, é só mais um motivo, que da coragem E age sem ter incentivo Se um dia ligassem pra vida que odeia Temeria quem nasce e vive o crime na veia? ou não?
Me julgue as madruga, se de noite ver minha cara Desculpe os corajosos pela arma que dispara Perdão pela família que também me fez chorar Quem pode escolher vitima? quando não quer matar Do sofrimento, os sonhos vão perdendo a razão E quando a coisa fica preta, embaça achar solução "faz parte "
Crack, o chique trava e chega ao pó seu limite Mais uma epidemia, aonde começa por convite Enquanto a dor dos homem te tornar costa quente A culpa vai pra quem? se não tem inocente Alguns tropeçaram, erraram e caíram Nem se preocuparão em falar, se quer me ouviram O medo, guia o instinto do olhar, que intimida E o nervosismo é a brecha mais perseguida E dai? se eu não amo, não tivesse preocupado E dai? se tudo aquilo era fase de aprendizado Sofrer tudo de uma vez, é desesperador Mas o aprendizado pertence a fase da dor
Quando vai mudar? não vejo mudanças Os grandes homens, já foram crianças E a molecada hoje tá muito avançada Aprende mais, olhando, sentado na calçada Fazendo bola de sabão Dinheiro vai e vem ninguém sabe quem são