Sinta calafrios no seu suor gelado. Olhos bem abertos, pensamento acelerado. Veja todos criticar você, Alguém está de longe tentando entender, Vamos Fazer o que? O que eu posso fazer? Se no país das pernas curtas, todos tem uma conduta, tem também filho da puta pra acabar com a nossa luta.
Não tenha medo de dizer: Vá se foder.
A vida mais parece um tabuleiro de xadrez, Pisou em falso, cheque-mate era uma vez. Portas se fecham o dia todo quebram o nariz, Essa no meu não pegou, mas passou por um triz. Tente achar seus dois minutos de sorte diários, Quem sabe não ganha na loto e corre pro abraço. Se olhar, para traz, não ver a dianteira, Chega um peão com uma torre e dá na sua traseira. Fazer o que se esse é o jogo eu vou ter que jogar, Pobre-loco entra na chuva de capa, nunca se molha.
Não tenha medo de dizer: Vá se foder.
Do meio do mato, do fundo do poço, Um dia eu pretendo sair do sufoco. Se a porta se fecha, eu abro a janela, Se der num abismo vou de pará-queda. Não digo besteira, conheço muito bem a regra, Sou da correria, é pau na boneca. Bem vindo ao jogo, faça sua parte, Do fundo do poço, suba pra face.