Rima Direito
clack...pla, plum...
ouve e mete o pé,
o que eu canto num Ă© pra merda ouvir,
minha rima num é pra ralé,
Vou rimando, cantando,
com minha base rimĂĄstica,
do nada... minha rima te deixa em estĂĄtica,
te destruo com minha rima,
a sua morre e vai ao céu,
com o peso de toneladas,
a sua volta pro papel,
vai tentar refazer,
pra poder chegar aos meus pés,
agora olha a aula,
e vocĂȘ como Ă©s,
Eu sou, Tu Ă©s, Ele Ă©,
num fiquem inventando,
pro verso ficar de pé,
esse tempo nĂŁo existe,
a conjugação tå errada,
te destruo com um verso,
aqui, ou na chopada,
Com minhas rimas infinitas,
te destruo, tu se complica,
enquanto vocĂȘ empurra os seus versos coma barriga,
forçando sua mente,
até sobe um cheiro ruim,
é seu cérebro queimando,
menor que um amendoim,
então pare de se esforçar,
pra tentar me superar,
tu num sairĂĄ daĂ
vocĂȘ num vai em alcançar,
mas ve se presta atenção,
num tĂŽ falando no plural,
eu tĂŽ falando so de um,
que se axa o tal,
ele axa que dança, canta,
se veste bem,
na verdade Ă© uma merda,
que axa que é alguém,
entĂŁo pare d tentar,
tu não vai me alcançar,
vocĂȘ pode atĂ© tentar,
mas eu nunca vou parar,
continuo a rimar,
e sempre ao te superar,
e vocĂȘ ao me invejar,
tentando me copiar,
no meu jeito de andar,
no meu jeito de beijar,
no meu jeito de chegar,
vocĂȘ vai se extrepar
pois nunca vai me imitar,
e eu sempre a criar,
som pra vocĂȘ escutar,
e vocĂȘ a se extressar,
quando começo a cantar,
tu nĂŁo para de reclamar,
num conseguiu me derrubar,
a agora estou a esculaxar...
Composição: Carlos Henique