Foi num domingo de manhã Acordei muito estressado Dei uma olhada no espelho Meu cabelo arrepiado Fui vestir a minha calça O botão tinha arrancado Falei pra minha mulher Ela diz pra ter cuidado Pois eu sou um cabra froxo É também sou relaxado Pois não ligo pro trabalho É que vivo sossegado Trabalhar não comigo Eu não gosto do pesado Meu negocio e o sossego É estou sempre em rolado
Fui fazer o meu café Mais o pó tinha acabado Fui ligar a televisão Minha luz tinham cortado Foi ai que eu pensei Não tomo banho gelado Fui tomar uma cerveja Pois seria o resultado Quando eu abri a geladeira Eu vi que tinha acabado Eu fiquei muito nervoso Mais quem manda ser folgado A minha mulher falou E melhor ficar calado
Fui saindo de fininho Vou no bar da dona sonia A mulher virou é disse Volte aqui seu sem vergonha Onde tu pensa que vai Com essa cara deslavada Vem cuidar da obrigação Eu não sou sua empregada Já que voce não trabalha E só rua o dia inteiro Vem fazer alguma coisa Seu malandro ruáceiro
Eu fui subir lá no poste Pra tentar fazer um gato Ó vizinho da minha rua Já ligou pro delegado Eu já tava lá em cima Mutretando sossegado Quando eu olhei pra baixo Tinha um carro estacionado Terminei minha cutruca Fui descendo bem folgado Quando eu pus o pé no chão Estava sendo aguardado Num passeio com a policia Pro xadrez eu fui levado Hoje eu sei o quanto custa Ó cabra ser em rolado