To sempre ao lado Do inimigo disfarçado Pois não quero que ele saiba Que sou eu quem moro ali Ele carrega o meu sangue Em suas veias Mais evito amizade Pois não posso confiar Fiz minha prece Para o senhor jesus cristo Que me salve do perigo No caminho que eu passar Pedi a ele que perdoe O pobre homem da barbare Que um dia ele ia praticar
Em minha vida Fui escravo do destino Desde os tempos de menino Lutei pra sobreviver Eu fui os bois de carros Do meu patrĂŁo No chicote e no ferrĂŁo Soei sangue sem querer Mais pouco a pouco Fui vencedor da batalha Sobre o fio da navalha Sem poder me escapar Pois nessa guerra Passei noites de tristeza Na humildade eu vi beleza No regresso pro meu lar