Como eu queria ter um dia pra cantar Uma balada que eu fiz para você Uma modinha que eu tratei de decorá pra módi quando ocê passar E o campo todo florescê O sol brilhá, o corguim limpo respirá, os passarim vivo a voar e eu cantá-la pra você
Quando eu tô indo rumo ao leste de Goiânia Aquela sanha já começa a aperriá Termina a estrada, já vejo o Serra Dourada, vou pros braços da minha amada, espero abrir o sinal Canto a balada bem na terceira lombada, ai que saudade danada, caminhada ao pôr-do-sol.
Quando eu dobro a curva do eucalipto. Escuto um apito, acho que é o trem na Galvão Mas fico triste, é o guarda do alfaville, dentro do seu Uno mille, me dando um sinal de luz Vô na banguela, já vejo o alfavella, vou correndo aos braços dela na santa paz de Jesus.
Quando adentro minha querida alfavella As magricela vem correndo se assanhá As criancinha tudo brinca sussegada, junto com a cachorrada, tudo presa no quintal Minha gatinha ontem foi atropelada, a feirinha elitizada, alfavella bom Natal! Tchau!