Juquinha e Junqueira
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Retrato do Boi Soberano

Juquinha e Junqueira


No braço desta viola quero contar quem eu sou
No meu tempo de menino este causo se passou
Fiquei ciente da história porque meu pai me contou
O velhinho foi falando com a voz quase apagando
Dos seus olhos marejando duas lágrimas rolou

Meu filho nunca duvide do poder do Criador
O retrato de um boi preto nesta hora me mostrou
Este boi é o Soberano que um dia te salvou
Não me sai mais do sentido quando eu vi você perdido
Na hora fiz um pedido e o milagre Deus mandou

Na cidade de Barretos muita gente presenciou
O passar de uma boiada com destino ao matador
No repique do berrante a boiada estourou
Neste momento tirano você estava brincando
Quando o boi Soberano na sua frente parou

Os gritos dos boiadeiros de muito longe escutou
A rua cobriu de poeira quando a boiada passou
Quem assistiu a passagem de emoção até chorou
Este boi te defendia com tamanha valentia
Que até chorei de alegria e o povo se admirou

Este causo do passado assim meu pai me contou
Do milagre acontecido eu fiquei conhecedor
Fui crescendo e fiquei moço, hoje eu sou um cantador
Vou seguindo meu destino e por um milagre divino
Eu sou aquele menino que o Soberano salvou

Composição: Dino Franco, João Caboclo

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