Jota Jefferson
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Vai lá Vai lá

Jota Jefferson

Pra om dedor ia lavra asta


Mente Plana em meio ao luxo, fama, carro, grana, cama
Estamos a sós, nos! Rap de conteúdo; Engatilho minha voz
Too pronto pra guerra levando caneta, rima que abala tiro de escopeta
A Coisa tá preta um mundo perdido seguindo capeta

Dinheiro cata mata cada vez mais, vivem por vive aqui jaz
No fundo de uma caverna, sem posse de uma lanterna
Escuta teu coração ele é seu então governa
Muitos vendem os votos abre as pernas, pessoas vão!

Sorriso no rosto, maldade interna
O tempo fecha, chuva leva quem boia pra queda
Vento corta rosto ainda eu too vivo
De canto pensando no canto oque colho oque planto

Num mundo de capetas e santo
Valores perdidos no breu, dentro do coliseu
Cheque mate, mate além do tabuleiro
Salva vidas se afoga na mare baixa de dinheiro

Too pronto proo dia D como um bezerro nasce pronto pra morre diferença não too na fila
Entrelaçado nos arame farpado tacando fuga no meio do campo minado com a vontade de vive
Se se andar você para se se corre você anda então vai lá
Experimenta corre pra pode anda

(Refrão)
Vai lá vai lá, respira que isso se não paga, e se paga meu Deus socorre, corre!
Levanta, abre o olho tu tá com sorte, tá vivo porra agora sai do porre, corre!
Sua carne é o escudo nessa batalha, sem falha perante a navalha, percorre, corre!
(vai lá, vai lá, vai lá, vai lá, vai lá) E se for pra fica parado então, morre!

Se as algema arrebenta as tropas não aguentam
Suor no rosto povo sustenta, emposto, emposto, promessa é lenda
Que dinheiro tome enfia no rabo
Depois se morre bicho come

Nota vai ao relento, volta pra mão do detento
Abatimentos em serie chacina, ora bolas rotina
Levanta, se arruma olha o ponteiro pica cartão
Muito trabalho pouco dinheiro é a previsão; Enfarte!

Ninguém reparte o pão, só que sua parte
Foda-se a vida na terra, procura vida em marte
Planeta era perfeito, bem feito, mais muita coisa foi feito, sujeira que não limpa nem com veja
Tipo vira lata viro a lata aqui tá faltando comida eles tem sobremesa

Sobre a mesa, muito pra pouca gente e pouco pra muita gente
Brilho ficou fosco, frango tá no osso
Carinho virou soco, sorriso falsidade
A mata agora é cidade, rotina em meio á morte

A vida depende da sorte
Amor é passageiro exceto pelo dinheiro
Ladrão e policia tá, tá, tá, tá tipo novela
O povo no enterro acende as velas

(Refrão)
Vai lá vai lá, respira que isso se não paga, e se paga meu Deus socorre, corre!
Levanta, abre o olho tu tá com sorte, tá vivo porra agora sai do porre, corre!
Sua carne é o escudo nessa batalha, sem falha perante a navalha, percorre, corre!
(vai lá, vai lá, vai lá, vai lá, vai lá) E se for pra fica parado então, morre!

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