O Cacilheiro
INSTRUMENTAL
Quando eu era rapazote
Levei comigo no bote
Uma varina atrevida.
Manobrei e gostei dela
E lá me atraquei a ela
P?ró resto da minha vida.
Às vezes uma pessoa
A idade não perdoa
Faz bater o coração.
Eu tenho grande vaidade
Em viver a mocidade
Dentro desta geração.
Sou marinheiro
Deste velho cacilheiro
Dedicado companheiro
Pequeno berço do povo.
E navegando
A idade foii chegando. Ai...
O cabelo branqueando
Mas o Tejo é sempre novo.
Todos moram numa rua
A que chamam sempre sua
Mas eu cá não os invejo.
O meu bairro é sobre as águas
Que cantam as suas mágoas
E a minha rua é o Tejo.
Certa noite de luar
Vinha eu a navegar
E de pé junto da proa.
Eu vi ou então sonhei
Que os braços do Cristo-Rei
Estavam a abraçar Lisboa.
Sou marinheiro
Deste velho cacilheiro
Dedicado companheiro
Pequeno berço do povo.
E navegando
A idade foi chegando. Ai...
O cabelo branqueando
Mas o Tejo é sempre novo.
INSTRUMENTAL
E navegando
A idade foii chegando. Ai...
O cabelo branqueando
Mas o Tejo é sempre novo.
Composição: Carlos Dias, Paulo Da Fonseca E César De OliveiraOuça estações relacionadas a José da Câmara no Vagalume.FM