José da Câmara

O Cacilheiro

José da Câmara


INSTRUMENTAL

Quando eu era rapazote
Levei comigo no bote
Uma varina atrevida.

Manobrei e gostei dela
E lá me atraquei a ela
P?ró resto da minha vida.

Às vezes uma pessoa
A idade não perdoa
Faz bater o coração.

Eu tenho grande vaidade
Em viver a mocidade
Dentro desta geração.

Sou marinheiro
Deste velho cacilheiro
Dedicado companheiro
Pequeno berço do povo.

E navegando
A idade foii chegando. Ai...
O cabelo branqueando
Mas o Tejo é sempre novo.

Todos moram numa rua
A que chamam sempre sua
Mas eu cá não os invejo.

O meu bairro é sobre as águas
Que cantam as suas mágoas
E a minha rua é o Tejo.

Certa noite de luar
Vinha eu a navegar
E de pé junto da proa.

Eu vi ou então sonhei
Que os braços do Cristo-Rei
Estavam a abraçar Lisboa.

Sou marinheiro
Deste velho cacilheiro
Dedicado companheiro
Pequeno berço do povo.

E navegando
A idade foi chegando. Ai...
O cabelo branqueando
Mas o Tejo é sempre novo.

INSTRUMENTAL

E navegando
A idade foii chegando. Ai...
O cabelo branqueando
Mas o Tejo é sempre novo.

Composição: Carlos Dias, Paulo Da Fonseca E César De Oliveira

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