Jorge Claudius
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Pro Bem e Pro Mal

Jorge Claudius


Um dia cinzento eu me lembro
Eram quatro da tarde
Fui surpreendido na porta por uma visita
Tratava-se de um amor antigo
Que estava perdido
Mas se percebia no rosto um louco sofrimento

Olhei sua bagagem espalhada
Na escada do prédio
Não sei definir nesta hora
O que estava pensando
Pois me coloquei no problema pro lado humano
E o meu rosto sorriu
Transmitindo um gesto de bem vinda

E ela com mágoas passadas
Trancadas no peito
Pegou suas malas de couro manchadas de lama
E suando pegou suas mãos
Expressando carinho
Me fez um convite com os olhos
Mais ou menos cama

Mas me preocupou o lugar
Pois já estava casado
E o meu sentimento também já estava acabado
Mesmo assim não contive
O convite da forma animal
Me despi, entreguei o meu corpo
Pro bem e pro mal

Amamos, nem sei se amamos, estava cansado
O teu corpo marcado de dentes
Da minha boca louca
Quando fui levantar pra beber
Ou fumar um cigarro
Escutei o barulho das chaves da mulher amada

E ela parada, sem vida, me olhava: um demônio
Dos seus olhos escorriam
Lágrimas de fúria guardada
E seu gesto detido
Mostrou seu orgulho humilhado
E sua voz ecoou nas paredes
Está tudo acabado!

E depois de um silêncio marcado
Disse que me amava
Destilava o veneno entre o choro e a solidão
Me apontou o punhal
Que brilhava dentro dos seus olhos
E todo aquele amor se fechou pro seu coração!

Composição: Reinaldo Gonzaga, Sergio Andrade

Letra enviada por null

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