Jorge Aragão
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Velho Armário

Jorge Aragão


Um dia eu quis abrir meu velho armário
Abandonado, esquecido em meu quintal
Eu não me preocupei se era
Pro meu bem ou era pro meu mal

Eu quis encontrar com meu passado
E dei vida morta às esperanças
Acendi chama apagada em minha mente
Minhas travessuras de criança

Eu juntei cartas num pedaços de papel
Sem saber que juntava pedaços de mim
Eu não poupei meu coração
Isso não está direito
Ressuscitei coisas mortas dentro do meu peito

Encontrei um telefone
Não resisti liguei
Ao ouvir uma voz rouca
Não consegui falar, chorei

Memórias num quadrado de madeira
Que nem em cinzas o tempo transformou
Nas cartas nos retratos eu encontrei
A doce lembrança do dia em que fui rei

Quem diria, que naquele velho armário
Estaria um relicário de saudades imortais
Que deu passagem ao tempo
Pra guardar grandes segredos
Coisas que não voltam mais
Que deu passagem ao tempo
Pra guardar grandes segredos
Coisas que não voltam nunca mais

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