Vivo, ao Vivo e a Cores
Me fez pensar
Enquanto a ĂĄgua fervia
O silĂȘncio me queimou
Minha respiração falhou
Por amor, razĂŁo e circunstancia
Medo, Ăłdio e ignorĂąncia
Um alguém se foi
E levou com sigo um pedaço do céu
Pra onde vĂŁo, os anjos
Que sangram no escuro
No escuro
Pra onde vĂŁo, os anjos
Que vocĂȘ espanca
Com orgulho
Um silĂȘncio, tĂŁo profundo
A força queima em um murmuro
Nossos olhos veem através do futuro
O tempo antes parado passa
em menos de um segundo
E Outra, E outra vez
Os céus escuros me indicam
Que mais do que nunca
Nossas verdadeiras faces se revelam
Estar no escuro, sem uma direção
Não se alcança a paz semeando caos
NĂŁo se sente o amor sem a compreensĂŁo
Que ninguém é livre de defeitos
E quem Ă© vocĂȘ pra por alguĂ©m em julgamento
A grade do condomĂnio
nĂŁo segura a bala do preconceito
Ela vem, ela vai, ela mata
Enquanto o fogo queima pelas ruas
VocĂȘ finge nĂŁo ver
Pra onde vĂŁo, os anjos
Que sangram no escuro
No escuro
Pra onde vĂŁo, os anjos
Que vocĂȘ espanca
Com orgulho
E todos fingem nĂŁo ver
Me fez pensar
Enquanto a ĂĄgua fervia
O silĂȘncio me queimou
Minha respiração parou
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