Joca Martins
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Alvorada Fronteira

Joca Martins


O tropel da cavalhada
Retumbando no varzedo
Num hino de pago e terra
É um clarim de manhã cedo

Acordando a "pĂĄtria-pampa"
Chama a peonada pra lida
Porque o dia pede cancha
No ritual da recolhida

Afloram honra e raiz
quando se enfrenta um cavalo
ao som primeiro dos galos
cĂĄ num garrĂŁo de paĂ­s

Esta alvorada fronteira
que vem brotando dos campos
apaga a luz das estrelas
e o lume dos pirilampos.

A noite que foi se embora
toda encilhada de lua
cedeu poemas pra aurora
forjando rimas charruas.

Foi madrugar nos açudes
afogando seua faroĂ­s
e a negra luz das quietudes
rompeu-se Ă s lides de sĂłis.

Os mates ficam lavados
"se queda" triste o galpĂŁo
quando a silhueta do peĂŁo
troteia pra o descampado.

Um pai de fogo conserva
o braseiro em nostalgia
mais tarde se vira a erva
prĂĄ o mate do meio-dia.

Composição: Anomar DanĂșbio Vieira E Marcello Caminha

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