João Luiz Corrêa

Batendo Casco

João Luiz Corrêa


Num bater de casco me larguei a campo fora
Procurando um baile daqueles de antigamente
Fui de a cavalo porque sempre fui gaudério
Pois um gaúcho não se entrega num repente
E no caminho já convidei uns parceiros
Pra ir comigo dançar naquele "surungo"
E na chegada me "acarquei" com uma morena
E no balanço me senti dono do mundo
E na chegada me "acarquei" com uma morena
E no balanço me senti dono do mundo

Se o balanço é bom
Eu já me largo pra sala
Gaita velha me embala
Pros fandangos na fronteira
"To" acostumado a chegar nesse "surungo"
E me sentir dono do mundo
Quando danço uma "vaneira"

Esse fandango lá na costa do povoado
Era animado pelo gaiteiro tio João
Que lá num canto chacoalhava a gaita velha
Acompanhado de um pandeiro e de um violão
E eu na sala me embalava pros dois lados
Bem agarrado na filha do nego Juca
Esses fandangos de campanha, meu "cumpadre"
Sempre até mais tarde num belisque e me cutuca
Esses fandangos de campanha, meu "cumpadre"
Sempre até mais tarde num belisque e me cutuca

Se o balanço é bom
Eu já me largo pra sala
Gaita velha me embala
Pros fandangos na fronteira
"To" acostumado a chegar nesse "surungo"
E me sentir dono do mundo
Quando danço uma "vaneira"

Se o balanço é bom
Eu já me largo pra sala
Gaita velha me embala
Pros fandangos na fronteira
"To" acostumado a chegar nesse "surungo"
E me sentir dono do mundo
Quando danço uma "vaneira"

[Se o balanço é "bão", eu não sei
eu sei que gosto uma barbaridade]

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