(letra e música de Joan Baez)

O gentil Senhor Galahad

entrou pela janela

na noite em que

a lua estava no jardim.

Ele tomou a mão dela na sua

e tirou o longo cabelo

de seu pescoço e lhe disse

que ela estava trabalhando arduamente demais.

Era verdade que desde o dia

em que seu homem louco partiu

para a terra do orgulho do poeta,

ela ria e conversava bastante

com as novas pessoas do quarteirão

mas sempre chorava ao anoitecer.

Um brinde ao alvorecer dos dias deles.

Ela moveu sua cabeça

um pouco para baixo na cama

até pousar suavemente no joelho dele.

E ali ela desfez seu sorriso

e ali suspirou por um momento,

e contou-lhe sobre todas a tristeza

daqueles três anos.

Bem, você sabe, acho que o meu destino está atrasado

por causa de todas as horas que eu esperei

pelo dia em que eu não choraria.

Eu começo a trabalhar pelas oito

mas oh, será que nasci tarde demais,

e será que você acha que eu falharei

em cada coisinha que eu tentar?

Um brinde ao alvorecer dos dias deles.

Ele apenas colocou um braço em volta dela

e foi desse jeito que eu a encontrei

oito meses depois daquele dia.

As linhas de um sorriso apagadas

os rastros de lágrimas em seu rosto,

um sorriso que poderia durar, até mesmo ficar.

O gentil senhor Galahad foi

com sua alegre noiva de flores,

o príncipe das horas

da vida dela.

Um brinde ao alvorecer

dos dias deles,

dos dias deles.