Há quanto tempo eu escrevia sem ninguém me vê Os cartuchos estavam cheios sem ninguém saber Descartei zé povinho pra poder viver Acordei bem mais preto pra te enlouquecer
Faço de cada musica um culto de sacrificio Minha alma voou e no rap esta meu espirito Varias noites sem dormir pensando se ia dar certo Se o que eu queria era ter água no deserto
Escrevo isso, vivo disso, eu alimento meu vicio Eu ia quebrar a cara o que quebrou foi sua visão Foi mal zóião!
Confiei em muita gente Errei com muita gente Mas segui em frente
Lamenta não ia me ajudar A concluir meus planos, e nem mostrar Pra esses tru que eu não tinha apenas sonhos
A quanto tempo eu escrevia sem ninguém me vê Os cartuchos estavam cheios sem ninguém saber Descartei zé povinho pra poder viver Acordei bem mais preto pra te enlouquecer
Nos ignoravam, agora nos observam Na sala, no quarto, nas quadrada Vários tretavam, vários zuavam
Agora é nóis, aguenta Foça pra nóis que esta na guerra Sem os oitão só com a consciência
Eu trampava e escrevia, minha dispensa vazia Sempre buscando espaço pro meu rap Que eu sei que tinha
Em casa cantei por segundos Como se eu tivesse o mundo O mundo é meu, o mundo é seu Esse é o negocio, é tudo nosso
Vamos fazer grana, vamos fazer negocio Não se engane com minhas faces do momento Ando sem sentimento da certo nisso é só o que tem aqui dentro
O que me separa de amar a derrota São vários muros Viver sem nada não é motivo de orgulho O movimento foi longe com o que vocês chamam de barulho
Na cabeça temos mais que a bom beta Só que pros boy somos só fulano sem referência Vivo em um mundo critico Só que não da nada não
Dentro de mim eu sô fixo Ninguém vence sozinho Agradeço minha mãe, pai, vó, tia e amigos Deixo um salve pra todos que fecham comigo
A quanto tempo eu escrevia sem ninguém me vê Os cartuchos estavam cheios sem ninguém saber Descartei zé povinho pra poder viver Acordei bem mais preto pra te enlouquecer