Entrou na faculdade era toda certinha,
Jeito de menina atitude de patricinha.
E achava ridículo beber e fumar,
Depois do casamento que ela ia liberar.

Mas se acostumou com aquela vida bandida,
Virou o nosso tipo de garota preferida.
Daquelas que dá festa sem hora pra acabar,
Bebe igual uma louca sente a terra girar.

Outro dia a gente tava lá no bar ouvindo um som,
Ela me intimou lá bem perto do balcão.
Pegou no “Chuck Norris”, falo que era grandão,
Saímos escondidos para dar mais emoção!

Eu a levei pro carro lá no estacionamento,
Tinha um problema, namorado ciumento.
Eu disse: “Não dá nada não, só quero diversão,
Pode fica tranqüila, daqui se não foge não”.

Vem minha pequena patricinha,
Eu sei você cresceu já ta muito mais espertinha.
E se quer saber acho que assim que tem que ser,
Fazer o que quiser sem ter que se preocupar,
Com tudo que os outros possam te falar.

Vem, minha pequena paty
Vem, não quero que se iluda, não.
Você ganhou meu coração,
Mais só por ontem a noite sim.

Hoje já é um novo dia,
E cada um vai pro teu lado.
E a batida que ouvia,
Vem da reguera do teu quarto.

E ela possuía uma cultura inútil,
As vezes meio boba garota muito fútil.
E ela morava na zona sul,
Só lia revista de fofoca e as bulas de xampu.

Agora se interessa por outras paradas,
Passa as madrugas me contando as fitas erradas.
E eu sei que ela sempre vai cuidar,
Das plantinhas no quintal que eu dei pra ela regar.