Jazzblaster

Asfixia

Jazzblaster


Voltamos outras vez ao estágio inicial
e como de costume o tempo insiste em parar
e é tudo tão normal
minh'alma tende a friccionar meu corpo
por todos os muros do quintal

Meu sangue jorra cada dia mais
meu sangue pede uns minutos mais
Talvez, talvez se for a minha dor
minha barbatana batendo na porta do mal

Olha o sol de verão
fazer sombra no jardim
e a bater no portão
arrastando-se
Olha o sol de verão
bate a porta contra mim
e a sobrar no porão

Meus olhos se jogaram de um oitavo andar
lembrando o dia em que eu morri
pela primeira vez
Eu nunca vim aqui
Nem sei o lado em que estava
quando acordei na capa do jornal

Meu sangue jorra cada dia mais
meu sangue pede uns minutos mais
Talvez, talvez se for a minha dor
minha barbatana batendo na porta do mal

Ei, não vou nunca mais precisar
limpar o que eu sujei!

Um ano se passou
Minha cabeça abriu
e desde então sumiram todas as preocupações
Aqueles dias ruins
foram um motivo a mais
Pra minha alma fugir deste corpo.

Letra enviada por Fábio Silva Novais

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