Virava de meio dia, tempo quente de mormaço. Quando pegava meu braço era o Nogueira Leria, Ăndio que a gente aprecia, crioulo do cerne atona.
Vinha rustindo carona no costado d'outro qĂŒera. Era o Ruivo da tapera. Era o Ruivo da cordeona. Era o Ruivo que venero desd'as tropeadas da infĂąncia e que aprecio Ă distĂąncia com grande apreço sincero.
O Ruivo do QuaraĂ, que mamou no GarupĂĄ. O Ruivo do Boi TatĂĄ e da petiça de Anvilha. O Ruivo do IbicuĂ de gloriosas correrias. O cantor das Sesmarias, que o Rio Grande consagrou. A saudade se plantou junto Ă cruz do Malaquias.
O Ruivo que o Aureliano, numa tarde, quase inverno, benzeu, num mate fraterno chimarreando mano a mano, enquanto o vento aragano pelas copas se arranchou e a labareda ondulou como cabelo de gringa que se atirou na restinga e, por amor, se afogou.