Jann Souza

Jann Souza é uma mulher negra, cantora, compositora e musicista da Nova Mpb, que tem o ukulele e o Footdrum (bateria) como parceiros para acompanhar suas apresentações em formato solo. Com suas músicas autorais e suas versões covers, tem espalhado sua musicalidade no cenário cultural de Salvador há oito anos.
A música surgiu em sua vida através do pai, que aos domingos a colocava para cantar em frente à televisão em um karaokê, e foi uma grande inspiração. Toda oportunidade para expressar o que sentia era aproveitada através da música, e construiu a artista que se apresenta hoje em formato solo ou com banda (bateria, Dj, baixo, guitarra, voz).
Ao longo dos oito anos de carreira e trajetória, Jann já se apresentou em teatros de Salvador, restaurantes, eventos culturais, corporativos de empresas consolidadas, feiras e celebrações, como os 60 anos da Ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Autodidata, desenvolveu sua técnica de canto através de suas experiências e trajetória, mas a influência que a Mpb teve em seu crescimento foi crucial para decidir qual ritmo iria se encaixar em seu repertório. Seus pais sempre ouviram Mpb em casa, cantores como Caetano, Gil e Maria Bethânia, o que só a aproximou mais ainda dessas inspirações.

Acredita que a música potencializa todas as experiências. "Como diz o grande mestre, Gilberto Gil: 'Cultura é feijão com arroz, é ordinária, é essencial', e Salvador é cultura na essência. É uma honra trabalhar com o que é uma grande celebração, um refresco para a alma. A música é a minha vida", conta Jann Souza.
Em suas canções autorais, exalta as mulheres em suas múltiplas mulheridades e formas de existência, a independência, força, valorização da liberdade e dos relacionamentos saudáveis.

Atualmente se apresenta em dois formatos: com banda e no formato solo, onde canta e toca bateria e ukulele, entretanto, é autodidata em outros instrumentos (violão, guitarra, percussão, pandeiro). Tem aproximadamente 30 canções autorais em seu repertório. Lançou em 2020 e 2021, respectivamente, os singles Tudo Odara, Passarinho e Moça em versões remix. Em 2022, lançou o segundo Ep - Poder Ancestral, contendo 5 faixas que falam sobre afetividade e ancestralidade. Em 2021, venceu o Festival Facomsom em primeiro lugar, com 79,90% dos votos do público.