J. M. Monteirás
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Canção para Paulinho

J. M. Monteirás


Abrem-se as portas da noite
Caem estrelas aos montes
Pra regar sementes, em açoite
Do vento aos horizontes

E que seja assim
Pra sempre assim
Fazendo jardins
Sem início
Sem meio
Sem fim

Mas chega uma coisa trazendo dor
E que não se cansa dela mesmo sorrir
Sua natureza astuta é desamor
Que tão prematuro nos leva a partir

Ah, pudera não fosse assim
Nascer, viver pouco e morrer
Entender que tudo tem fim
Chorar, aceitar pós sofrer

Todo o canto dê muitas sovas
Nessa vida de somente três atos
Vistamos nossas roupas novas
Calcemos nossos velhos sapatos

E corramos pelos jardins
Com a mesma leveza do ar
Ou das nuvens celestes, enfim

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