Ita Cunha
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A Campo Fora

Ita Cunha

"Com Jeito de Campo"


Um brazino meio sangue
"Apurado" pra poleango!
Refugador de porteira
Por excelĂȘncia matreiro
De certo se "olvidava"
Que nunca andei em "sabugo"
E jamais deixei refugo
Quando vou parar rodeio

(Recitado)
Meu pingo jĂĄ pressentia
Mascando o aço do freio

A cachorrada da estĂąncia
Carregou dentro do mato
Batendo atrĂĄs do aragano
Que saltou de cola erguida
Sem rumo, nem direção
Cortando o campo no meio
Até parar num costeio
Que ensina as voltas da lida

Atropelei meu tordilho
Encostando no "alçado"
D'outro lado, outro "centauro"
Escorava o atropelo
Eram trĂȘs numa carreira
Formando uma sĂł silhueta
Paleta contra paleta
Roçando pĂȘlo com pĂȘlo

(Recitado)
SĂł nĂŁo sabia o brazino
Que o sangue dos "centauros"
Também fervia na artéria

Talvez o touro maleva
Se alçasse pelo instinto!
Taureando a força da vida
Que brota na primavera
Quando o setembro fervilha
Corcoveando pelas veias
E o rodeio matrereia
Berrando e cheirando a terra

(Recitado)
Trovejou o chĂŁo da estĂąncia
Num pataleio crioulo

SĂł nĂŁo sabia o brazino
Que o sangue dos "centauros"
Também fervia na artéria
Saudando a pampa em floreio
Risquei-lhe o lombo com a espora
Para mostrar ao matreiro
Que a paleteada Ă© o sinuelo
De quem refuga o rodeio

Composição: LETRA: André Oliveira. MUSICA: Jean Pablo Machado

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