Sem saber a fonte e a ligação Da passagem ao testemunho Confuso levanta a mão
Multidão que vai pra um lado Pro lado te arrasta Diferença muito igual Que seu olho não disfarça
Minha taça bate em outra Me quebro em gratidão Aprendi a dar a vida com saliva a terra Quando ganhei visão
Em sua mão Pregos egos e legos Bocas grandes falam Mas só Deus bate o martelo
E o elo de um laço fino Que sempre teve uma brecha Entre o pai que ama seu filho E o mal de quem não enxerga
Pela primeira vez não estava em sua mão o martelo Por elos cegos Pregos, filhos, amigos e servos Cegados por egos e falta de conhecimento Por um momento o dono do mundo respirou fundo E tudo estava consumado Ali estava o fim do pecado Em amor Pelo falador, estuprador ou quem segura o gatilho Por cegos, surdos e mudos Que não entenderam, mas são filhos No trilho dos sonhos, suas mãos furadas Pra um caminho, uma estrada Uma liberdade guiada Um espírito Que viesse a enxugar toda a lagrima Por aquele que levanta Ou aquele que cai Pra que todo aquele que erre Jamais deixe de ter um pai Por aqueles que entenderam Não entenderam E os que nunca entenderão Que clamam na multidão Por aqueles que o rejeitaram E por todos que falharam O perdão em comum Em saber que não morreu por todos Mas por cada um E cada um Um filho especial E o sentido real é
E sim quem você é Mas se esquecem Quem dera fazer com que o mundo entendesse Que se o que importa é o que faço
Então pq o pecado? Se Deus é tudo em todos Pq se julgam desviados? Cegos sim! Pregos por você É triste ver a cegueira de quem deu de cara com o amor E fingiu não ver Não conseguiu entender ou se quer sentir Que cada chicotada, a coroa e tudo, tudo, tudo Foi só pra te ver sorrir! Pra estar mais perto de ti! Te fazer filho! livre, sem algema Do pecado que tenta, mas não condena o que crê Eu sei que por Ele valeu a pena Mas e você? Ainda continua cego?