Infinito

Cidade

Infinito


Algumas casas em meio ao nada;
Sol vermelho desbotado;
O silĂȘncio paira no ar;
E os pĂĄssaros voam.

Poucos carros passam,
E uma bela menina,
Sentada sob uma porta,
Me salta aos olhos.

Montes em volta escondem o Lugar;
O tempo aqui parou nĂŁo sei quando.
Tentam me tirar daqui;
Mas nĂŁo conseguem.

Cidade tĂŁo pura;
E tĂŁo pequena.

Neste lugar o ar Ă© mais leve;
De quando em quando o vento Ă© uma lamina cortante;
Suave como uma manhĂŁ de primavera;
Que serve para amenizar o calor.

Cidade tĂŁo pura;
E tĂŁo pequena.

As folhas estĂŁo secas;
As ĂĄrvores choram pedindo socorro;
CĂŁes ladram clamando por ĂĄgua.

Fantasias de um mundo irreal;
Mas que eu sei que em algum lugar existe.

Cidade tĂŁo pura;
E tĂŁo pequena.

A noite lĂĄ Ă© clara;
A Lua brilha espelhando o Sol.

Pessoas gastam seu tempo com coisas fĂșteis;
E o circulo de diamante bruto esta no céu;
Namorando quem estĂĄ sozinho;
E iluminando quem estĂĄ a dois.

Cidade tĂŁo pura;
E tĂŁo pequena.

Lugar abençoado ou surreal?
Eu nĂŁo sei;
Talvez apenas uma cidade...

Composição: Leonardo Ulhoa

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