Índio Cachoeira e Cuitelinho

O Poeta Jeremias

Índio Cachoeira e Cuitelinho


A esmola quando é demais
O mendigo desconfia
Com medo de trabalhar
Pra pagar o que lhe servia

Alguns passa privação
E outros são maresia
Se a gente não dá nada
Fica com a voz macia
Mesmo assim ele agradece
Pra voltar no outro dia

Alguém senta pra pensar
Outros tem mente vazia
Falar o que vem na língua
Outros tem sabedoria

É um ditado muito certo
Que o povo antigo dizia
Por isso que eu andava
Com o poeta Jeremias
Me ensinou desde pequeno
As coisas do dia a dia

Até pra cantar uma moda
Não precisa terapia
Faço os meus versos rimado
Pra ganhar mais garantia

Cantando em qualquer altura
O nosso peito tinia
As modas saem bem cantadas
As mais lindas melodias
Pode ser até falada
Como se fosse poesia

Já estou terminando a moda
Na boa categoria
Procuro levar mensagem
Da paz e da alegria

Pra quem carregou tristeza
Sem saber o que fazia
Deus ajuda quem merece
Todos tem a luz do dia
Ele mora além das nuvens
Lá do alto Ele vigia

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

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