A Cada Sol

HumanosOficial

  • 																					A cada sol
    Destranco minha portas
    Deixo esse ar entrar pela janela
    Pra sentar do dentro do meu peito
    Acendo minhas luzes e te deixo ver todas as marcas na minha pele
    As cartas sem abrir, ou as que escolhi não enviar
    Te deixo ver sobre a luz do fósforo que acende teu cigarro
    Ou da vela, ou do lustre que pende
    Do teto rachado de caminhos e inseguranças
    Te deixo ver meu rosto mudo e cru, que nada diz e muito sente
    Te viro as costas nuas de passado e de futuro
    No amor só há presente

    O amor acolhe
    Não se recolhe
    Não se escolhe
    Apenas abriga
    O que não dissolve
    Então se resolve
    Quem ama descobre
    Que amor é vida

    "Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio
    Pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas
    E o próprio ser já se modificou
    Assim, tudo é regido pela dialética
    A tensão e o revezamento dos opostos
    Por tanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários"

    Olho-me no espelho e já não me vejo mais
    Eu não sou a mesma pessoa de dois segundos atrás

    O amor acolhe
    Não se recolhe
    Não se escolhe
    Apenas abriga
    O que não dissolve
    Então se resolve
    Quem ama descobre
    Que amor é vida

    Mas a gente vive mudando
    Meu coração não mais, pulsa só sangue
    Só se sangue for amor, que alimenta veia, artéria por artéria
    Que alimenta o corpo
    Que pulsa a alma e impulsiona a vida
    O amor é vida!

Compositor: Adan Oliveira, Mônica Xavier, Dan Motta

Letra enviada por Maitê Ragazzi

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