Heloisa Alves
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A Escravidão Moderna

Heloisa Alves


Ouço chibatadas correndo na pele
Do trabalhador moderno que sente nela
Que o suor do seu trabalho
Não sustenta o seu calo
Nem conversa nem se liga
Com tua sede de mais

De melhores condições que as de uns anos atrás
Nem implora nem guia
Pra não receber esmola
Não se meter numa fria
Nada além do que suspira
Passa pelo chão o guia da comunidade
Da comunidade
A cria da felicidade
Da comunidade a cria da boa vontade
A comunidade é a cria
Da garra, da luta
Enxuta dessa vida brutal
Onde a vitalidade também pode ser fatal
Pro sistema que nem cuida e só cria periferia

A periferia também é conhecimento
A periferia também é cultura de dentro
De dentro do país comandado por um povo ácido
Povo escasso
Fome, peste e sede pra eles não é nada
O que vale é o dinheiro
Carta marcada
Enquanto o povo preto pobre sofre
Desgosto
A causa é nobre e o povo insiste em
"somos todos iguais"
Perante a lei que não se cumpre
Para os mais fracos esta lei não vale, pune

Ó pai Senhor
Rogai por nós os pobres da periferia
Da periferia
Rogai por nós que estamos a mercê
De governantes corruptos
Rogai por nós ó Deus

Letra enviada por Heloisa Alves

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