Inconsequências nunca acabam bem Libertinagem e liberdade... é imiscível, contradizem Chegou a hora de colher os frutos Que não plantou aqui
Vivendo do medo, mantendo segredos Não sei mais quem é você Não aponte o dedo, não crie conceitos Essa distância eu não causei Vislumbrada com um mundo de ilusões De pessoas rasas, vazias Estender a mão, pra quê? Se tudo no final foi desespero Esperou eu me distrair pra me empurrar no abismo Sem peso (inconsequente, parabéns)
Tudo ruir, parede de lembranças Não há mais esperança aqui E fui eu, que me queimei no fogo Que ateou em nossas fotos Tudo que fez, manias em destaque Não há nenhum contraste com amor aqui
E era respeito com medo Me envolvo em pesadelo Meu mundo explodindo, cadê você? Durante a tempestade fugiu pro litoral Caminhando em pedras frescas E meus pés em brasa, você é tão fugaz
E foi você que fez mudar Ao condenar o que te cegou em mim E me deixou sem ver o mar Voltar atrás não lava a dor que senti Pra tolerar, eu me perdi, arrependi E esgotei a compulsão à sujeição
Lembranças que movem pra um mundo irreal Só levam à feridas abertas Promessas feitas, pra mim já chega Suas palavras já não valem mais E eu continuo caindo de um precipício sem fim
Eu não quis acreditar e fui embora me cegar Pra não ver o iminente acontecer Esperei a colisão, o meu corpo saiu do chão Enquanto você nem pra transparecer
Pois foi você que fez mudar Ao condenar o que te cegou em mim E me deixou sem ver o mar Voltar atrás não lava a dor que senti Pra tolerar, eu me perdi, arrependi E esgotei a compulsão à sujeição