A calma do tarumĂŁ ganhou sombra mais copada pela vĂĄrzea espichada com o sol da tarde caindo um panuelo maragato se abriu no horizonte trazendo um novo reponte, pra um fim de tarde bem lindo.
DaĂ um verso de campo se chegou da campereada ao lombo de uma gateada frente aberta de respeito desencilhou na ramada, jĂĄ cansado das lonjuras mas estampando a figura, campeira, bem do seu jeito.
A mansidão da campanha traz saudade feito açoite com os olhos negros de noite, que ela mesmo aquerenciou... e o verso que tinha sonhos pra rondar na madrugada deixou a cancela encostada e a tropa desgarrou
E o verso sonhou ser vĂĄrzea com sombra de tarumĂŁ ser um galo pras manhĂŁs, ou um gateado pra encilha. Sonhou com os olhos da prenda vestidos de primavera adormecidos na espera do sol pontear na coxilha.
Ficaram arreio suado e um silĂȘncio de esporas um cerne com cor de aurora queimando em fogo de chĂŁo uma cuia e uma bomba recostada na cambona e uma saudade redomona, pelos cantos do galpĂŁo