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O Quarto 417 (as Aventuras de Dioni Lixus)

Graveola

GRAVEOLA E O LIXO POLIFÔNICO


vocĂȘ vai encontrar a mulher no hotel
e o nĂșmero do quarto dela:
(417)
seu vestido alaranjado tem o cheiro do prazer
misteriosa, crua.

“ai meu bem,
vocĂȘ vem?”

e naquele instante em que ela sorri pra vocĂȘ
vocĂȘ ainda se comove?
idiota.

(bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo)
(bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo, bobĂŁo)

no momento exato em que ela te encontra pelo corredor
vocĂȘ estĂĄ com aquela cara de prazer
(malicioso, hein?)
ela chega, te dĂĄ um alĂŽ
e vocĂȘ vai pro quarto dela.
vĂŁo os dois se embebedar do mais perigoso licor libidinal.

“sei que tenho sentido os muros”
(sentido muito!)
“nessa vida de muitos muitos”

vocĂȘ mal sabe o nome dela
nĂŁo sabe de onde ela vem
mas ela te leva a lugares onde vocĂȘ nunca esteve.

seu poder de sedução atravessa as ruas da cidade
onde quer que vocĂȘ esteja,
num bar, num ĂŽnibus,
ela chega.

“batom vermelho, roupa coladinha, salto 16”
(vem!)

o dia nasce. e ao despertar de uma incrĂ­vel ressaca sexual
vocĂȘ olha para o lado
e a mulher de laranja se foi
a mulher de laranja se foi...
a mulher de laranja se foi!
A MULHER DE LARANJA SE FOI!!!



- E agora, o que irĂĄ acontecer ao nosso herĂłi?

Composição: José Luis Braga, Luiz Gabriel Lopes

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