Good Charlotte

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Depois de milhões de pessoas ouvirem The Young and the Hopeless, Good Charlotte está de volta com um novo álbum notavelmente confiante e provocativo, entitulado The Chronicles of Life and Death. O álbum – “o CD mais esperado de 2004”, de acordo com a Alternative Press – mostra a banda crescendo em grandes passos, oferecendo um prisma musical cada vez mais variado que evidencia as composições de Joel e Benji Madden. Como nunca, os Maddens abrem suas cabeças e corações para confrontar demônios e obscuridades pessoais com surpreendente franqueza. Canções como “Predictable” e “The World is Black” são estimuladas pela vontade de Joel de formar um diálogo franco com o público através das letras, mantendo a fé na multidão de fãs que espera isso da banda. Com The Chronicles of Life and Death, Good Charlotte exibe uma ambição artistíca crescente sem sacrificar o espírito indiosincrático, estilo, e sinceridade que os transformou em uma das bandas mais importantes da atualidade.

“Nós crescemos bastante do primeiro para o segundo álbum,” o vocalista Joel diz, “mas crescemos mais ainda para este. Nos sentimos confortáveis em nossas peles agora. Não temos nada a provar. Quando chegamos a essa conclusão, muitas portas criativas foram abertas e pudemos ir a outros lugares com a nossa música.”

O grupo, natural de Waldord, Maryland, foi formado em 1996 e lançou seu primeiro álbum há três anos. Muitas turnês fizeram Good Charlotte refinar seu som e visão, desenvolvendo uma base de fãs movida pela poderosa energia da banda e sua objetividade.

O álbum que seguiu sua estréia, The Young and the Hopeless, foi lançado em outubro de 2002. Com hinos irresistíveis como, bom, “The Anthem” (O Hino), o álbum estava cheio de canções cruas e provocativas falando sobre tópicos com os quais o público pode se identificar – familia, falta de poder, o estado de celebridade dos famosos, e mais significante, suicídio.

Liderado por quatro singles – incluindo “Lifestyles of the Rich and Famous,” “Boys and Girls,” e o inesquecível “Hold On” – The Young and the Hopeless foi certificado platina 3x pela RIAA, levando a banda ao Saturday Night Live, as capas das revistas Rolling Stone e Alternative Press, uma matéria de duas páginas no New York Times e reportagens na CNN e The Today Show. Good Charlotte também se tornou muito popular na MTV, onde os irmãos Madden foram apresentadores do programa All Things Rock. Seus vídeos eram favoritos tanto na MTV, quanto na MTV2, e “The Anthem” recebeu o prêmio da Escolha da Audiência no 2003 MTV Video Music Awards.

Com The Young and the Hopeless, Good Charlotte conquistou algo muito mais durável que sucesso de vendas – eles moveram e inspiraram uma geração de adolescentes deixados pra trás por uma grande parte da cultura pop atual. Os fãs sabiam instintivamente que mesmo que ficassem famosos e ricos, os irmãos Madden se importariam. No Good Charlotte, os fãs tinham uma banda em que podiam acreditar, uma banda que garantia sua lealdade, uma banda que sempre seria honesta e verdadeira e comprometida com os ideais que os fizeram famosos. Esse, obviamente, foi o sonho de Joel e Benji desde o começo – mais do que qualquer outra coisa, Good Charlotte tinha que ser uma banda que fizesse diferença.

Com mais fãs se juntando a familia a cada dia, os guerreiros da estrada fizeram questão de viajar sem descanso, arrasando os palcos ao redor do mundo durante 20 meses. Good Charlotte também aproveitou a oportunidade de participar em uma variedade de atividades extracurriculares, que incluem participações especiais nos álbuns de Mest e N.E.R.D, a continuação da Level 27 e Made, suas linhas de roupas e o lançamento de uma linha de brinquedos. Em maio de 2004, os Madden criaram seu próprio selo, o DC Flag Recrods, lançando álbuns dos artistas Lola Ray e Hazen Street.

“Nossas vidas mudaram muito nos últimos quatro ou cinco anos,” Madden diz sobre a brilhante carreira do Good Charlotte até agora. “Todos nós crescemos muito. Tem sido um aprendizado incrível. Como banda, nós estamos mais unidos do que nunca.”

Quando chegou a hora de seguir The Young and the Hopeless, Good Charlotte queria capturar esse laço interpessoal e veia fertil que vieram com todo o conhecimento acumulado. Seu primeiro passo foi novamente recrutar os serviços do produtor Eric Valentine, o homem atrás da mesa de som do álbum anterior.

A banda ficou dentro dos estúdios Valentine’s Barefoot em Los Angeles de março a agosto de 2004, produzindo quase 30 canções. Tendo passado quase dois anos na estrada, Good Charlotte entrou no estúdio tocando com uma união e força sem precedentes, incluindo Chris Wilson como baterista oficial do grupo. A banda sabia que um de seus objetivos era incorporar esse calor em um conjunto de canções mais complexas.

“Você se conhece muito na estrada,” diz madden, “e sabe que vai ficar entediado tocando as músicas. Nós entramos no estúdio pensando, ‘Ok, nós vamos tocar essas canções por dois anos, então vamos fazê-las o mais desafiantes possível.’”

Com isso em mente, Good Charlotte estava determinado a mudar de seu som punk, para uma abordagem mais eclética. Tendo sido inspirados por uma variedade de heróis musicais – desde artistas como The Smiths e The Cure, até grupos modernos como o trio Inglês, Muse – faixas como “Predictable” mostram a banda tecendo novas texturas em seu som agro-pop misturado com harmonias cantantes e alta energia, que são marcas registradas do grupo.

“É definitivamente um álbum de rock,” Madden diz. “As composições são diferentes de qualquer coisa que já fizemos antes. É mais obscuro; tem mais canções mid-tempo. Muitas guitarras e teclados interessantes, com seções de cordas, coisas bem dramáticas. Não parece com ‘The Young and the Hopeless’, o que é bem legal, porque é importante fazer algo diferente com cada disco.”

A escala musical elaborada reflete e favorece a extensão das composições que enchem o álbum. Canções como “World Is Black” e “We Believe” vibram com uma turbulência alimentada pelos sentimentos dos Maddens sobre eles mesmos e o mundo ao seu redor.

“Tem muita luta interior nessas canções,” Madden diz. “Ao invés de ‘eu contra o mundo,’ tem muito mais ‘eu contra mim mesmo’. Esse álbum é basicamente sobre nós encarando nós mesmos. Antes, eu acho que usávamos a música pra fugir das coisas, mas aprendemos que as coisas só ficam piores se você se desligar delas. Esse álbum é sobre confrontar quem somos e tudo que tem dentro de nós.”

Com The Chronicles of Life and Death, Good Charlotte conseguiu realmente construir algo especial – um trabalho criativo impressionantemente emocional que afirma a inteligência, integridade e ingenuidade da banda, e ao mesmo tempo fortalece sua conexão com seus fãs.

“Eu sempre olhei pro Outkast como um grupo que eu queria usar de modelo para o Good Charlotte,” diz Madden. “Eles se sentem bem com eles mesmos e nunca tiveram medo de levar sua música pra onde quer que fosse. As pessoas sempre nos colocam nessa categoria de pop-punk. Bom, se vamos ser uma banda pop-punk, então queremos ser o Outkast do pop-punk.

“A verdade é, nós estamos muito felizes com o lugar onde estamos,” ele conclui. “Nós podemos levar o Good Charlotte pra onde quisermos ir e estou certo de que nossos fãs crescerão com a gente. Contanto que sejamos honestos – isso é o que os nossos fãs querem, e nós definitivamente vamos continuar sendo assim. Seremos nós mesmos, honestos, fazendo o que fazemos.”

Fonte: GoodCharlotteRocks.com
Tradução: Equipe Vagalume