Gomes Freitera
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Cotidiano (2000 e X)

Gomes Freitera

EP Morrer na Praia


Por esse pão pra comer e esse chão
Onde o desalento
Cresce junto a construção
Vontade de cola em Orly
Deixada por um cordão
De samba
Que nos mostra a união das nossas mãos
Hey então
Não deixe pra depois
Pois
Como uma carroça a cobrança segue
E sucede os bois
Vai deixar os planos
Debaixo dos panos?
Demoro
Segue
Segue
Louco o cotidiano
Onde é correr
E andar é aprender
E antes de partir
Aprenda a viver
Disfarçando a desgraça
Que sobe em meio as traças
Onde a minha historia
Se não for em boas linhas passa
O nosso sangue
Mal se oxigena
Então dorme minha pequena
Que a consolação novena
Nossa vontade despena
Pinheiros nos condena
Ache um lugar pra respirar fora da cena
Onde seu acalanto
É qualquer som ao se deitar
Porque o silêncio raro
Não pertence a esse lugar
A simples vontade de querer ver o luar
É iludida por uma massa
Que vaga pelo ar

E já dissemos que não vamos parar
Então falamo outras vez
Que é pras palavras se firmar

E já dissemos que não vamos parar
Então falamo outras vez
Que é pras palavras se firmar

Era o fundo do mais profundo
Do filosofo discreto experto
Do terceiro mundo
A cena é forte
Se liga então vagabundo
Nosso cotidiano pra um tanto
É um tanto quanto absurdo


Era o fundo do mais profundo
Do filosofo discreto experto
Do terceiro mundo
A cena é forte
Se liga então vagabundo
Nosso cotidiano pra um tanto
É um tanto quanto absurdo

Por esse pão pra comer e esse chão
Onde qualquer valsinha
É ao menos uma distração
Por o suor em dia
Na pura evaporação
Valeu a pena?
Tudo vale a se a alma não é pequena não
Ano dois mil e X
A partir deste ano
Tínhamos que mudar
Pro país prosseguir
Pelo crime pra comentar
E o samba pra distrair
Que São Paulo seja salva
E que deus lhe pague
Por sentar com os olhos
De cimento e tráfego
Comer o mínimo
E achar que ter o mínimo será o máximo
Quando morrer
Ser colocado em gráfico
Pra ser visto apenas
No estudo geográfico
Olha Maria
Quem diria que isso iria crescer?
Os moleque vê
E logo tenta aprender
Gesù Bambino salve o poder
De nosso povo
E pra quem se acha grande
Só digo: o mundo é um ovo
Sua vida (moleque) pra eles é brincadeira
Sua importância é dada
Pelo choro da carpideira
Experiências inteiras na lixeira
É só o começo
E em 71 já parecia a beira


E já dissemos que não vamos parar
Então falamo outras vez
Que é pras palavras se firmar

E já dissemos que não vamos parar
Então falamo outras vez
Que é pras palavras se firmar

Era o fundo do mais profundo
Do filosofo discreto experto
Do terceiro mundo
A cena é forte
Se liga então vagabundo
Nosso cotidiano pra um tanto
É um tanto quanto absurdo


Era o fundo do mais profundo
Do filosofo discreto experto
Do terceiro mundo
A cena é forte
Se liga então vagabundo
Nosso cotidiano pra um tanto
É um tanto quanto absurdo

**Nosso cotidiano pra um tanto
É um tanto quanto absurdo**
**Nosso cotidiano pra um tanto
É um tanto quanto absurdo**

Letra enviada por Nicholas Gomes

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