Por esse pão pra comer e esse chão Onde o desalento Cresce junto a construção Vontade de cola em Orly Deixada por um cordão De samba Que nos mostra a união das nossas mãos Hey então Não deixe pra depois Pois Como uma carroça a cobrança segue E sucede os bois Vai deixar os planos Debaixo dos panos? Demoro Segue Segue Louco o cotidiano Onde é correr E andar é aprender E antes de partir Aprenda a viver Disfarçando a desgraça Que sobe em meio as traças Onde a minha historia Se não for em boas linhas passa O nosso sangue Mal se oxigena Então dorme minha pequena Que a consolação novena Nossa vontade despena Pinheiros nos condena Ache um lugar pra respirar fora da cena Onde seu acalanto É qualquer som ao se deitar Porque o silêncio raro Não pertence a esse lugar A simples vontade de querer ver o luar É iludida por uma massa Que vaga pelo ar
E já dissemos que não vamos parar Então falamo outras vez Que é pras palavras se firmar
E já dissemos que não vamos parar Então falamo outras vez Que é pras palavras se firmar
Era o fundo do mais profundo Do filosofo discreto experto Do terceiro mundo A cena é forte Se liga então vagabundo Nosso cotidiano pra um tanto É um tanto quanto absurdo
Era o fundo do mais profundo Do filosofo discreto experto Do terceiro mundo A cena é forte Se liga então vagabundo Nosso cotidiano pra um tanto É um tanto quanto absurdo
Por esse pão pra comer e esse chão Onde qualquer valsinha É ao menos uma distração Por o suor em dia Na pura evaporação Valeu a pena? Tudo vale a se a alma não é pequena não Ano dois mil e X A partir deste ano Tínhamos que mudar Pro país prosseguir Pelo crime pra comentar E o samba pra distrair Que São Paulo seja salva E que deus lhe pague Por sentar com os olhos De cimento e tráfego Comer o mínimo E achar que ter o mínimo será o máximo Quando morrer Ser colocado em gráfico Pra ser visto apenas No estudo geográfico Olha Maria Quem diria que isso iria crescer? Os moleque vê E logo tenta aprender Gesù Bambino salve o poder De nosso povo E pra quem se acha grande Só digo: o mundo é um ovo Sua vida (moleque) pra eles é brincadeira Sua importância é dada Pelo choro da carpideira Experiências inteiras na lixeira É só o começo E em 71 já parecia a beira
E já dissemos que não vamos parar Então falamo outras vez Que é pras palavras se firmar
E já dissemos que não vamos parar Então falamo outras vez Que é pras palavras se firmar
Era o fundo do mais profundo Do filosofo discreto experto Do terceiro mundo A cena é forte Se liga então vagabundo Nosso cotidiano pra um tanto É um tanto quanto absurdo
Era o fundo do mais profundo Do filosofo discreto experto Do terceiro mundo A cena é forte Se liga então vagabundo Nosso cotidiano pra um tanto É um tanto quanto absurdo
**Nosso cotidiano pra um tanto É um tanto quanto absurdo** **Nosso cotidiano pra um tanto É um tanto quanto absurdo**