Quero por uma saia E andar livre por aí Desfrutar dessa liberdade Simulada
Carregando o mundo Nas minhas costas Sorrindo como se fosse Tão normal
Será que é por que é comum Que tem que ser normal?
Quando eu nasci recebi Uma lua cheia na testa Desde então tenho andado Na beira do precipício Muito esperta pra não cair Muito tola pra não fugir Às vezes a gente dá amor E só recebe dor Mas o infeliz destino de todas nós É a dor O infeliz destino de todas nós É a dor
Existem silêncios Que cortam como facas A gente fica ali a espera Daquela palavra que nunca vem
Louca e paranoica Histérica e descontrolada Chorando como se fosse Tão normal
Será que é porque é comum Que tem que ser normal?
Quando eu nasci recebi Uma lua cheia na testa Desde então tenho andado Na beira do precipício Muito esperta pra não cair Muito tola pra não fugir Às vezes a gente dá amor E só recebe dor Mas o infeliz destino de todas nós É a dor O infeliz destino de todas nós É a dor
Se por um segundo pudéssemos acreditar Que merecemos mais do que essas migalhas Não ia sobrar pão pra mais ninguém Não ia sobrar amor pra mais ninguém Só pra nós Só pra nós Só pra nós Só pra nós
Mas o infeliz destino de todas nós É a dor O infeliz destino de todas nós É a dor Por quê?