Ginga de Gigante

Circo

Ginga de Gigante


Abre os olhos com a vista ofuscada sem saber bem o que vê.
O relógio diz as horas, mas não diz o que agora vai acontecer.
Todo homem que caminha acha aquilo que procura,
Mas pode se perder.
Velho que tudo vê diz que o tempo é curto
e que está contra você êêêê

A brasa não se lembra mas como se chama,
chamam pelos nomes esquecidos na grama... Grama.
A paixão não se lembra mais como se ama
e o travesseiro não quer mais ficar na cama aaaa

eeeêeeÊeeeeê... ieie... AaaaAaaaAh... ieie

Sombras da cidade abrigam a verdade
camuflada em meio a solidão.
Milhões de olhares frios calam o desespero
presos em vozes sem expressão e contradição

água não sacia mais toda a sede
e os equilibristas andam caindo na rede... Rede.
Como peixe que tentou respirar sem sua escama
e acabou atolado e preso com o corpo na lama aaaa

Futuro flutuando num mundo que invento.
As cores e os valores das artes e seus talentos... Talentos
A cidade vê a folha das arvores ao vento.
E o novo circo da cidade cheio de palhaços dentro oooo

ieie ... AaaaAaaaAh ... ieie

Composição: Fernando Oliveira

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