Gildo de Freitas

Dois Poderes

Gildo de Freitas


Dizem que o Diabo em princípio era um anjo de valor
Só porém tinha um instinto de inveja e malfeitor
Queria fazer as coisas melhor que o nosso Senhor
Tornou-se um pretensioso de dizer pra Deus um dia
Que tudo que Deus fizesse o Diabo também fazia
E Deus deu rédeas pra ele só pra ver onde ele ia

E por ali começou a grande contrariedade
Todas as obras de Deus feita com dignidade
Porém as obras do Diabo todas feitas com maldade
E Deus só fazia as coisa enfeitando a natureza
O Diabo fez a feiura e o Deus fez a beleza
Quando fez a alegria, o Diabo fez a tristeza

O Diabo fez a maldade e o Deus fez o carinho
O Diabo fez o atalho e o Deus fez o caminho
Deus fez a flor pra enfeite, o Diabo fez o espinho
Porém as obras de Deus tinha perfeição de sobra
Porém o Diabo não tinha perfeição em suas obra
Quando Deus fez uma fita, o Diabo fez uma cobra

O Diabo tentou fazer a cobra com pé e mão
E Deus botando o veneno de acordo com a maldição
Não deixou perna, nem braço, anda de arrasto no chão
Quando Deus criou a paz, o Diabo criou a briga
O Diabo fez a inveja, e Deus criou uma figa
O Deus inventou a planta e o Diabo fez a formiga

Já falei em tantas coisas, com esta tudo eu acabo
Armamento e valentia fumo, cachaça e homem brabo
Tudo que traz prejuízo obras primas do Diabo
Esta guerra desses dois tem gente comentando
Que o contrato dois mil anos pra viverem se guerreando
Vamos ver no fim dos dois quem que é fica mandando

Se souberem é um favor contarem pro Gildo Freitas
Por qual seria dos dois que as mulheres foram feitas
Eu sem saber já garanto que é a obra mais perfeita

Composição: Gildo de Freitas / Carlos M. Pereira

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