Se eu nasci entre velame e macambira
Ninguém me tira do costume que ganhei
A elegância por aí ainda rola
Nos versos e na viola como te elogiei
Mas você foi tão longe que complicou
Porque você se negou quando se viu no poder
Mas o meu deus com flores me espera
Pra me dar na primavera sem precisar de você.

Você é mal
E leva sorte por deus não te dar castigo
Pelo contrário nos defeitos tem abrigo
Se reforçando somente pra maltratar
Mas dias vem
Que o feitiço desaba no feiticeiro
Ai o último é quem vai sorrir primeiro
Saboreando o seu belo mungunzá.

Quem é de deus
Pode sofrer mas termina vencendo
E quem não é sempre acaba perecendo
Porque o mal por si mesmo se destróI
Estou falando
Do que é forte daquilo que é eterno
Que por amor fez o céu e o inferno
Por mal sentir como é que a dor dóI (bis).