Geraldinho de Babíla

Berço do Samba

Geraldinho de Babíla

Berço do Samba


Eu que nasci na mangueira
Num dia festa, numa seresta
Num grande batuque, ganhei um surdo
Pra fazer a marcação
Minha Mangueira, Mandela
Um negro na corte, um samba na noite
Acorda todo o morro na voz de Jamelão

O que que você me diz
Se o samba é a voz do meu país

Quero um samba de roda
Gravar na Ariola, junto com Chico
Um samba de Vinícius que é pra ver você feliz
Minha porta-estandarte, desfile com arte
Não chegue tão tarde, não acorde o padre
Porque teu santo quer dormi

Não me faças escolher
Entre a Mangueira o morro e você

Vou desfilar na avenida minha querida
Não passe batida, não fique ofendida
A Globo vai transmitir
Vou li acenar do meio da passarela
Não fique sentida, nem fique naquela
De querer me redimir

Já pensou se o morro amanhecer
Verde e rosa só pra você

Um beija-flor pousou na minha mangueira
Meu Sabiá que é de laranjeira
Tratou logo de se divertir
Levou pro barraco, deitou foi no barro
Não tinha esteira a nega cabreira
E desse amor nasceu o meu gurí
Meu gurí, meu gurí

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