Meus olhos são a visão do paraíso o inferno está chegando o meu país é um ponto de equilíbrio o coronel está chamando.
Foram bombas de festim que explodiram o meu filho vai nascer eu vi os renegados que fugiram eu não quero me esconder.
O alimento mata mais que a própria fome ojeriza o colapso nervoso cocaína teu dinheiro me consome minimiza a Paulicéia em criminoso.
Redundância, eu sou, mas um brasileiro em meu sorriso à pátria amada classifica o teu pandeiro em força armada versaliza a agonia em forasteiro.
A roda está aberta em teu seio vicioso Portas da Percepção de mãos atadas Canudo aos pobres de faixada a luta é pelo bem do precioso.
Foi Guimarães quem deu a Rosa da montanha deu-se o nome de roleta antes fora a canta mais completa Diante Alegro-me que tudo prosa.
Dance alegra o alegreto diga adeus a Bossa-Nova domine a sua última caderneta dops tem escrituras mais sagradas.
Carinhos Caridos fez história passarinhos que ficaram no poleiro retirantes que ainda sofrem a mesma cina dos heróis, que revelação de companheiro.
O prato cheio pra manchete Sr. Pasquim não omitia é dito duro quem batia salve a guarda com confete.
Agora o mapa mundi é dividido e toda parte é igual Meu Brasil tem carnaval A Vale é démodé subentendido.
Vó Collorriu anos incríveis juros que não foram compatíveis deste Midas confuzíveis nasce d'ouro insensíveis.
Dá-se em mãos a palmatória perder-se ao fio da meada habilitar-se aos dezesseis voltar-se a roda obrigatória.
Brincar de Deus por mais valia da programação dos desgraçados quando eu crescer serei piloto ou qualquer coisa que der sorte bordar a festa do escroto que me kase com a morte.
Se a esperança que não morre com um póstumo enterro a liberdade arranca as vísceras do vil mais nobre escudeiro.
E se a luta continua, o que é isso companheiro? só vejo corpos pelas ruas quando a moeda é o dinheiro.
Eu vou cantar a sua lida eu vou lembrar sua guarida eu vou viver a sua vida eu vou chorar a despedida.