Seu reverendo eu sou aquele rapaz
Que ha seis anos atrás me casei nesta capela
Seu reverendo dê o dito por não dito, apague o que ta escrito
Que é melhor pra eu e ela.

Com que parece uma mulher da perna fina
rua abaixo rua cima vestida de mini saia
Parece dois palitos enfiados num sabugo
Parece dois cambitos segurando um caçuá
Já tão chamando ela perninha de saracura
Ha até quem chame canela de sabiá

Seu reverendo eu sou um homem de paz
Mas assim ja é demais e, qualquer dia eu viro mal
Desmanche esse casório ou eu quebro ela de pau

Mulher bonita, perna grossa e corpulenta
Até que assenta vestindo essa sainha
Principalmente ela não sendo nada minha.

Mais mulher magra, perna fina é desaforo
Tem que levar couro pra poder entrar na linha.