Gaúcho da Fronteira

Não Aperta Aparício

Gaúcho da Fronteira


Aparício era um índio largado morador lá da costa da serra
malandrão muito namorador nos fandangos lá da sua terra
quando ia dançar vaneirão só dançava bem agarradinho
era só na base do apertão e a mulher reclamava baixinho

não aperta Aparício, não aperta não aperta Aparício
não aperta
não aperta Aparício, não aperta
que esta história vai ser descoberta
se o velho meu pai está espiando dá peleia
e dá morte na certa

certas horas o tal de aparício
foi dançar uma vaneira marcada
convidou uma morena gorducha
que por ele estava apaixonada
e o salão tava muito apertado era só naquele pega e puxa
aparício dançava e pulava e apertava a morena gorducha

não aperta Aparício, não aperta não aperta Aparício
não aperta
não aperta Aparício, não aperta
dava gosto de ver esta cena
a morena empurrava o Aparício
e o Aparício puxava a morena

de repente o velhão da gorducha
era um tal de Maneca Porpício
sapateava e gritava na sala hoje é eu que aperto o Aparício
e traçou-lhe o tatu no candieiro e o baile ficou no escuro
só se ouvia cochichos das velhas
e mulher que gritava em apuro

aperta Aparício aperta aperta Aparício
aperta aperta Aparício, aperta
só se ouvia gritar ala pucha
o Porpício apertava o Aparício
e o Aparício apertava a gorducha

Composição: José Mendes

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