Gangrena Gasosa
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Farda Preta de Caveira

Gangrena Gasosa

Gente Ruim Só Manda Lembrança Pra Quem Não Presta


Não importa se é favela ou agreste do sertão
Sempre há de ter uma peste, há de ter uma legião
Isso não é de agora não, quando um já era muito
E alguns eram multidão

O uniforme, um jeans surrado
Uns spike enferrujado
O show só era bom se tu voltasses machucado
Na camisa uma caveira rádio alto pa caralho
Aporrinhava a rua inteira

Desde os tempos do caverna e do bar do juvenal
Antes mesmo do cd e do saravá metal
Os farda preta de caveira
Deram um trato na tosqueira
E construíram underground
E construíram underground

Farda preta de caveira

Era mais um meliante, um ativo militante
Ou só representante da brigada do metal
No interior do amapá, madureira ou no pará
No juramento ou irajá
Alô, irajá!

Chapado de cachaça dando aquela bandeira
Zóio sempre vermelhão e a desgrenhada cabeleira
Roupa preta no verão não tem como se negar
Que é uma peste metaleira
Que é uma peste metaleira

Farda preta de caveira

Ensaio mal arrumado lá no fundo do quintal
Bateria improvisada no meio do matagal
Continua um mistério ainda ter quem leva a sério
Fazer pacto com o mal

Composição: Letra: Adriano Papa; Música: Angelo Arede, Minoru Murakami

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