Em crise! Meu verso sincero não nega, me entrega, me pega e inclusive, minha mãe se governa se ferra, mas nega, chega! meu verso vive Ficou sozinha, disse que não dá sustento minha velha, minha arte faz parte é encarte, do movimento isso é talento, lamento, se tento mas não consigo sou a oposição e tu queria um bom partido mas carrego e te levo, um prego na minha cruz Queria um boa noite, de noite, mas hoje, no escuro, eu sou a luz
Mas ouço vozes obscuras Elas dizem, tranquilize Em Crise Não adianta entrar em crise Em Crise Caminhos diferentes você disse Tua falta foi minha morte Mas hoje meu verso vive
Hipócrita Me ensinou o certo E fez tudo contrário essa casa nova é linda mas segue sem o meu quarto Diz que tá longe e é minha vontade Agora a maternidade tem data de validade?
Brilha, brilha estrelinha Eu sei que em cada tropeço a vitória se torna minha porque eu nunca desisti! Ela mentiu pra ti! ficou com as coisas tudo ou ela te fez mentir? "vendeu" as porra tudo, pra pagar as merda das conta mas no final do mês é no filho que tu desconta? A culpa não é minha Não me deixa achar ela Eu me lembro do soco Não me deixa achar ela Amor não é bu****! Disse que eu responderia E a resposta é minha caneta!
Minha mente virou meu Deus Ele grita o tempo todo Todas as vozes, são inimigos meus Foco no jogo! Passei a ser descrente quando tudo aconteceu Você reza todo dia e o esquizofrênico sou eu
A minha alucinação Não dá adjetivos
São sinônimos, minha mente é meu demônio Perceba, é contraditório escorre a parede Tudo é ilusório, simplório velório, notório, e é óbvio: eu habito no óbito
Meu pai, perdoa a minha loucura Pois sei que és o caminho A verdade, a vida, e também a cura
Eu vejo o estrago que fez o passado Trancado no quarto, enxergo embaçado A luz brilha meio ofuscada Aos prantos minha mãe chorava eeu rimava, nem imaginava, a presença dela faltava Acordava e ficava de cama chapada "muita medicação" Veneno em dose certa! Fantasia e realidade só depende do poeta Um frio que doi na alma Muitos num quarto vazio Olho pra frente e me arrepio Nada me acalma
Mas ouço vozes obscuras Elas dizem, tranquilize Em Crise Não adianta entrar em crise Em Crise
O meu verso me mata Mas cada dor me revive
Mas ouço vozes obscuras Elas dizem, tranquilize Em Crise Não adianta entrar em crise Em Crise
Retorno em caos mental Não quero que você vá Mas peço só que não fique
Meu pai, perdoa a minha loucura Pois sei que és o caminho A verdade, a vida, e também a cura Sinto a tua presença, meu pai Mas eu entro em crise, meu joelho cede, e ela se vai