Ganesha MC
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Em Crise (Inferno Interno Eterno)

Ganesha MC

Das Cinzas (A introdução ao fogo)


Em crise! Meu verso sincero
não nega, me entrega, me pega
e inclusive, minha mãe se governa
se ferra, mas nega, chega!
meu verso vive
Ficou sozinha, disse que não dá sustento
minha velha, minha arte faz parte
é encarte, do movimento
isso é talento, lamento, se tento
mas não consigo
sou a oposição e tu queria um bom partido
mas carrego e te levo, um prego na minha cruz
Queria um boa noite, de noite, mas hoje, no escuro, eu sou a luz

Mas ouço vozes obscuras
Elas dizem, tranquilize
Em Crise
Não adianta entrar em crise
Em Crise
Caminhos diferentes você disse
Tua falta foi minha morte
Mas hoje meu verso vive

Hipócrita
Me ensinou o certo
E fez tudo contrário
essa casa nova é linda
mas segue sem o meu quarto
Diz que tá longe e é minha vontade
Agora a maternidade
tem data de validade?

Brilha, brilha estrelinha
Eu sei que em cada tropeço a vitória se torna minha
porque eu nunca desisti!
Ela mentiu pra ti!
ficou com as coisas tudo ou ela te fez mentir?
"vendeu" as porra tudo, pra pagar as merda das conta
mas no final do mês é no filho que tu desconta?
A culpa não é minha
Não me deixa achar ela
Eu me lembro do soco
Não me deixa achar ela
Amor não é bu****!
Disse que eu responderia
E a resposta é minha caneta!

Minha mente virou meu Deus
Ele grita o tempo todo
Todas as vozes, são inimigos meus
Foco no jogo!
Passei a ser descrente quando tudo aconteceu
Você reza todo dia e o esquizofrênico sou eu

A minha alucinação
Não dá adjetivos

São sinônimos, minha mente é meu demônio
Perceba, é contraditório
escorre a parede
Tudo é ilusório, simplório velório, notório, e é óbvio: eu habito no óbito

Meu pai, perdoa a minha loucura
Pois sei que és o caminho
A verdade, a vida, e também a cura


Eu vejo o estrago que fez o passado
Trancado no quarto, enxergo embaçado
A luz brilha meio ofuscada
Aos prantos minha mãe chorava
eeu rimava, nem imaginava, a presença dela faltava
Acordava e ficava de cama chapada
"muita medicação"
Veneno em dose certa!
Fantasia e realidade só depende do poeta
Um frio que doi na alma
Muitos num quarto vazio
Olho pra frente e me arrepio
Nada me acalma

Mas ouço vozes obscuras
Elas dizem, tranquilize
Em Crise
Não adianta entrar em crise
Em Crise

O meu verso me mata
Mas cada dor me revive

Mas ouço vozes obscuras
Elas dizem, tranquilize
Em Crise
Não adianta entrar em crise
Em Crise

Retorno em caos mental
Não quero que você vá
Mas peço só que não fique


Meu pai, perdoa a minha loucura
Pois sei que és o caminho
A verdade, a vida, e também a cura
Sinto a tua presença, meu pai
Mas eu entro em crise, meu joelho cede, e ela se vai

Composição: TK

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