Gambeta

O Louco

Gambeta


Que horas sĂŁo, por favor?
EstĂĄ na hora de vocĂȘ rachar sua prĂłpria cabeça
De apertar firme o detonador
De cutucar com vara curta a onça
De entrar em uma briga
E se endividar para vocĂȘ nunca mais sair
VocĂȘ faz suas loucuras e faz figa
Mas vocĂȘ Ă© o prĂłximo da fila Ă  cair
Azar o seu
VocĂȘ atrai e retrai
VocĂȘ se atreveu
A casa cai

VocĂȘ chocalha
VocĂȘ sabe guardar segredo?
No fio da navalha
VocĂȘ aponta o dedo
Confiança?
Seu inimigo Ă­ntimo Ă© seu melhor confidente
Desconfiança?
VocĂȘ deu com a lĂ­ngua nos dentes
Puxou o pino
Disparou o gatilho
VocĂȘ se arrebentou
Se enredou
Era seu destino
VocĂȘ gerou esse filho
VocĂȘ loucamente o criou

Cutucando um vespeiro
Ou se rastejando com vĂ­boras
É muito menos perigoso e traiçoeiro
De cada mil palavras suas
Mil e uma sĂŁo envenenadas
VocĂȘ Ă© um louco
Suas mentiras estão bem disfarçadas
Mas vocĂȘ nem um pouco
VocĂȘ Ă© um louco
Normal tampouco

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