Da minha posse até a sepultura Terei suas escolhas na palma da mão
Te tirei da solidão, eu que te estendi a mão Você me deve! Marionete, pare de chorar A amizade é assim Então dê a carne, dê o sangue Dê o tempo até o vento te levar
Da minha posse a sepultura Nossas vozes juntas numa só oração Da mesma melodia Cantaremos a nossa canção
Você monta o quebra cabeça Quer respostas na palma da mão Aperte no ritmo com essa sua casca vazia teimosa E quando se afoga no sangue da guerra Será destruição E pelo fogo cruzado Os pecados em suas costas Que com olhos abertos dessa inocência se desfaz O caos ou a ordem No fim tudo será pó De verão a inverno Como se fossem anos atrás Você é tudo que vejo Quem nunca me deixará só
Então, eu olhei ao meu redor E não vi mais nada Me senti sozinho Quando vi não ter pelo que lutar Foi ali que eu encontrei Alguém para me abraçar
Posso te ajudar! Eu dou meu sangue! Nada será como antes Me prometeu as estrelas Aconteça o que acontecer Eu sei que a nossa Lua brilha
Da sua posse até a sepultura Nossas vozes juntas numa só oração
Você é meu parceiro, meu amigo do peito Se sacrifique! Me sacrifico! Derrame seu sangue no jardim Derramo meu sangue no jardim Porque a amizade é assim E no fim do jogo, vai de novo Porque estaremos juntos até o fim
Então, eu olhei ao meu redor E você estava frio, tão antipático Um olhar que não é familiar Tudo bem! Sua marionete não se afastará
Pode me ajudar, me dê seu sangue Posso te ajudar, eu dou meu sangue Nada será como antes Me prometeu as estrelas Aconteça o que acontecer Eu sei que a nossa Lua brilha
Enquanto a Lua brilha há alma viva É a promessa de lutar um ao lado do outro Contra o mundo Farei questão que a quebre todo santo dia Aquele que me deu tudo Foi quem me levou tudo