Françoise Hardy

Faire À Nouveau Connaissance (tradução)

Françoise Hardy


Fazendo novo conhecimento


Apenas pão diário

E você que não está com muita fome

Apenas anódino quebra

Do estilo "estou morto" para amanhã


E é como se

Você tinha menos desejo

Do nosso corpo a corpo

Quando você está entediado

Eu gostaria muito


Como uma primavera que começa

Como um inverno que acaba

Faça um novo conhecimento

Em Nova York ou Paris


Quando vem a transparência

O calor gentil das noites

Faça um novo conhecimento

Desde o começo das nossas loucuras


Menos mal, pressa, medo

Tchau tchau seja sábio, até logo

Menos olhares, menos estudos

Uma antevisão da solidão


Álibis

Quem multiplicar

Pontos-e-vírgulas ou pontos mortos

É tão cinza

Eu gostaria muito


Como uma primavera que começa

Como um inverno que acaba

Faça um novo conhecimento

Em Roma, Genebra ou Paris


Quando vem a transparência

O calor gentil das noites

Faça um novo conhecimento

O ponto de virada de nossas duas vidas


Faça um novo conhecimento

Fúria e barulho

Desejo que começa de novo

Que nada nunca satisfaz


Da alegria ao desespero

E o inferno no paraíso

Faça um novo conhecimento

Nunca terminei

Faire À Nouveau Connaissance


Rien que du pain quotidien

Et toi qui n'as plus très faim

Rien que des breaks anodins

Du style "je suis mort" à demain


Et c'est comme si

T'avais moins envie

De nos corps à corps

Quand tu t'ennuies

Je voudrais si fort


Comme un printemps qui commence

Comme un hiver qui finit

Faire à nouveau connaissance

À New York ou à Paris


Quand reviennent la transparence

La tiédeur douce des nuits

Faire à nouveau connaissance

Du début de nos folies


Moins de mal, de hâte, de peur

Bye bye sois sage, à tout à l'heure

Moins de regards, moins d'études,

Un avant-goût de solitude


Des alibis

Qui se multiplient

Points-virgules ou points morts

Il fait si gris

Je voudrais si fort


Comme un printemps qui commence

Comme un hiver qui finit

Faire à nouveau connaissance

À Rome, Genève ou Paris


Quand reviennent la transparence

La tiédeur douce des nuits

Faire à nouveau connaissance

Du tournant de nos deux vies


Faire à nouveau connaissance

De la fureur et du bruit

Du désir qui recommence

Que jamais rien n'assouvit


De joie en désespérance

Et d'enfer en paradis

Faire à nouveau connaissance

N'en avoir jamais fini...

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