Drum'n Base Mau Criado
Vou cantar vou cantar
Drum'n Base mau criado
Que um cantador invocado
Me ensinou o bê-á-bá
Vou cantar vou cantar
É de lado é de frente
É no cabelo é no pente
Embolo com meu repente
Onde o nego me botar
Pode vim de lá pra cá
Que sua cara num nega
Anda lhe faltando prega
Naquele canto de lá
Naquele canto nĂŁo falta
Prego nem prega e cebola
E no seu tá cheio de rola
Que Ă© da sua mulher criar
A famĂlia desse homem
É toda amaldiçoada
Nunca pegou na enxada
Num sabe o que Ă© trabalhar
A mĂŁe desse condenado
Foi um dia na feira
Que engoliu uma macaxeira
Do povo num acreditar
Minha mãe foi lá na feira
Adivinha quem tava lá
Sua mĂŁe dando a goiaba
De graça pra quem passar
Esse homem é amaldiçoado
E Ă© doido da cachola
Roubou a cama de mola
Da ceguinha se deitar
Esse outro infeliz
Num presta desde pequeno
Ruim que sĂł a gota sereno
Rapariga de azar
Tu arde que nem cebola
Mas parece um baitola
É um criador de rola
Do pior tipo que há
Tu tira onda que canta
Mas num canta quase nada
Tua boca Ă© travada
De tanto dentro levar
Lagartixa que te ama
Namorador de jumenta
Tu parece ter pimenta
No buraco de cagar
Tua cara Ă© muito feia
É de batata estragada
Cara de areia mijada
E com dente de preá
Desertor de cemitério
FĂ´rma de fazer macaco
Trambiqueiro puxa saco
Do primeiro que passar
Venta de telha emborcada
Pitôco de cabaré
Sobrancelha de caboré
E besta como aruá
Tu vive desarrumado
Pinguelo de arapuca
Tem um caroço na nuca
Que Ă© de tanto se abaixar
Esse bicho Ă© malcriado
Medroso que nem sagĂĽi
PapangĂş do cariri
Cururu do Quixadá
Pescoço de garrafão
Toco de amarrar jegue
Se num for viado eu cegue
Lá em Belém do Pará
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