Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Ó vento e brisa, que estão me chamando
Pra carnavais de cerveja e suor
Folia e cantos, o povo passando
E tanta tristeza nas frases de amor

O frevo, o passo, o samba rolando
E eu tão só nessa massa sem cor!
O colorido foi se desbotando
Foi se transformando em fuga da dor

E muito longe dos campos, das festas
Ouvi a seresta, falava de amor
Amor mais forte do que a própria morte
Que sofre, mas vence até mesmo a dor

Voltei às ruas das faces tão nuas
Vestidas de cinzas e sem carnavais
Disse comigo: a razão é tua
O mundo não sabe, mas hei de dizer. (Bis)

Lá, lá, lá, lá, lá, lá