Filomedusa

Levante

Filomedusa


Levante


Calma paciência e compreensão
Já não resolve não
Veja desse modo o que é do coração
Se ainda tem olhares sóbrios
Sobrou eu acho consideração

Este mesmo tempo que na ausência cura
Também cega por costume
E quem se acostuma
Sempre sem querer sem culpa
Um dia se trai

Logo o endereço da mudança é mais que certo
É quase perto da ignorância
Um lindo descaminho
Muito mais sincero
Eu quero a violência de dormir sozinho
Porque não desejo a quase paz
Porque não me submeto mais
Eu deixo e sigo

Eu não não não não não
Me submeto mais







Filomedusa

Composição: Saulinho Machado/ Diogo Soares

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