Veja o que há para ver

A vista dos telhados é a mesma

Parece que não tem fim

E as luzes abaixo queimam frio

Os pensamentos do passado retrocedem

Eles desaparecem na história

e agora a chuva começa

De alguma forma tudo parece certo

Cores inundam a noite

E os olhos se abrem então

Não há espaço para tentar

Esqueça o que era conhecido

Não adianta esconder

De sombras desconhecidas

Nenhuma parede já durou

Não tijolo, aço ou pedra

Nada dura para sempre

Exceto o desconhecido

Não há nada que o tempo não possa terminar

Quanto tempo as trevas podem viver

nos espaços vazios

Até que as luzes colapsem

e os momentos perdidos

(Todas as coisas boas terão seu fim)

Quanto tempo até que este tempo acabe então)

Quanto tempo até que as estrelas desbotem

e deixem seus vestígios

Antes que nós colapsemos e o tempo apague

(Todas as coisas boas terão seu fim

Quanto tempo até que este tempo acabe então)

Não há nada que o tempo não possa terminar

Não há espaço para tentar

Esqueça o que era conhecido

Não adianta esconder

De sombras desconhecidas

Não há nada que o tempo não possa terminar