Fagner
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Beco Dos Baleiros

Fagner

Raimundo Fagner


Em minha rua, não há noite nem há dia
não há vida nem há morte
não há pranto e nem cantar

A minha rua não é cheia nem vazia
não tem destino nem sorte, nem morte nem viajar

Em minha rua não há chuva, não há frio
Não há calor nem estio. Não há rio nem há mar
Nenhuma lua, nenhum sol, nenhum segredo
Não há glória não há medo. não há cor nem há olhar

Em qualquer parte, na calçada ou no batente
eu me deito eu me sento e pego meu violão

Em qualquer parte talvez não seja direito
eu me sento eu me deito preparo meu coração

Deixo que o vento traga estampas coloridas
em papeis de chocolate para cobrir minha canção
Deixo que o vento traga a morte que eu não tive
traga a noite que não vive dentro do meu coração

Composição: Petrúcio Maia, Brandão

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